Sento-me à minha frente
e logo sinto o habitual pavor
de me decifrar.
É este recorrente medo que alimenta
os eus que eu sou.
Sento-me à minha frente:
sinto-me um observador de mim próprio
se acaso isso conseguir sentir.
Sou um observador de mim próprio.
Sou apenas um observador de mim próprio
e isso já não é pouco.
(Almada, Julho 2003)
quinta-feira, janeiro 11, 2007
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