quarta-feira, janeiro 03, 2007

Hábil é a mão sinistra
quando é ambivalente o poema.
Adestro-te, mão: adestro-me
oscilando para o lado abissal
que é em metáfora o do coração
e em mais pura verdade
o da dúvida.
O da treva, porque mal esclarecida.


(Almada, Julho 2003)

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